O Projeto:
Não é a primeira vez que o poeta e dramaturgo Wole Soyinka vem ao Brasil, mas, sem dúvida, é a primeira vez que vem a Porto Alegre participar de uma Feira do Livro (63ª). Soyinka, primeiro africano a receber o Prêmio Nobel de Literatura (1986), está com 83 anos e segue produzindo arte e defendendo os Direitos Humanos ameaçados por ditaduras ou por grupos terroristas como o Boko Haram na Nigéria.
Soyinka traz para a literatura o universo ioruba e, com isso, contribui, de forma decisiva, para a quebra do “mais do mesmo”, típico do cânone ocidental.
O Leão e a Joia é sua única obra publicada no Brasil.
É fundamental homenageá-lo!
*Neste passo, a Escola de Poesia chamou para si uma tarefa: a criação do documentário - WOLE SOYINKA – a forja de Ogum – por meio do qual apresentará um pouco da vida e obra do POETA, praticamente desconhecidas do grande público no Brasil. O lançamento ocorrerá no dia 18 de novembro, durante a 63ª Feira do Livro de Porto Alegre, em sarau em sua homenagem. Após essa data o documentário será distribuído gratuitamente para escolas e bibliotecas públicas.
WOLE SOYINKA – a forja de Ogum, contará com a participação de artistas e outros integrantes da comunidade local que se articulam, de algum modo, com a ancestralidade africana, como o grupo musical Alabê Ôni, o grupo teatral Pretagô, o Africanamente Ponto de Cultura e Escola de Capoeira Angola, com seu contramestre Gusto, o poeta Ronald Augusto, o escritor Jeferson Tenório, os escultores Jonas Teixeira da Silva e Marcos Appalachia, a iyalorixá Sandrali de Oxum, a iyalorixá Bete Omidewa, os artistas visuais Paulo Montiel, Emanuele de Quadros (Manuzita) e Diego Dourado, a poeta Lúcia Bins Ely e a psicanalista argentina Marcela Villavella.
Picareta de Ogum, especialmente feita para o documentário.
WOLE SOYINKA – a forja de Ogum, uma produção da Escola de Poesia em coprodução com o Coletivo Catarse, tem concepção, roteiro e direção de Eliane Marques (poeta, Prêmio Açorianos de Literatura – 2016) e de Adriano Migliavacca (poeta, tradutor e estudioso da obra de Wole Soyinka), com apoio de Gustavo Türck (documentarista e produtor audiovisual), Billy Valdez (operação de câmera) e Marcelo Cougo (operação de áudio).
A documentação, controle de caixa e divulgação pelas redes sociais estão a cargo de Lúcia Bins Ely e de Anelore Schumann.
A pesquisa de imagens está aos cuidados da jornalista Priscila Pasko.
A assessoria de imprensa, a cargo da Gira Comunicação e Conteúdo.
No sarau de lançamento do documentário, a Escola de Poesia também apresentará:
**uma leitura dramática de parte da peça de Soyinka chamada A morte e o cavaleiro do rei, a cargo do grupo Pretagô, com direção artística de Thiago Pirajira;
Iyaloja (Diego Dourado), uma das personagens fundamentais de A morte e o Cavaleiro do Rei.
A Escola de Poesia, dirigida por Marcela Villavella e coordenada por Eliane Marques, é uma associação civil sem fins lucrativos que está em atividade faz quase 20 anos em Porto Alegre. Publicou os livros Sombra e Luz, de Lúcia Bins Ely; Relicário e e se alguém o pano, de Eliane Marques; as revistas de poesia Não é o Bicho, Água Viva e Ovo da Ema, os livros de psicanálise Freud e Lacan-Falados 1, de Miguel Oscar Menassa, e O Trágico em Psicanálise, de Marcela Villavella. Ainda produziu o curta-metragem Uma Carta ao Presidente, promoveu saraus e exposições de artes visuais.
Precisamos da tua colaboração em dinheiro para que os remeiros sigam no seu ofício de remar, para que as palavras tenham mais força do que as metralhadoras.
Depende de ti mais um verso escrito e menos uma bala perdida.